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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Aprendendo a ser "humilhado"

O que o programa apresentado pelo inescrupuloso "João Dória" traz semanalmente para os telespectadores é uma pedagogia de submissão que reproduz relações de opressão vivenciadas por trabalhadores das mais diversas corporações. É certo que a escolha dos candidatos em se tornar participantes de "O aprendiz" é livre, portém, ela acorda com as recorrentes práticas de se buscar um sucesso financeiro dentro de uma grande corporação. Submissão e autohumilhação são nomes conhecidos das salas de chefia e administração. Nesta última semana, o apresentador chamou os participantes de medíocres e imbecis. O exemplo passado por um programa como esse, reforçado pela atuação dos participantes que choram ao ser demitidos, colabora ainda mais para que práticas dessa natureza sejam vistas pela sociedade como normais. Sem dúvida alguma, mais um excesso da mídia, que em hipótese alguma é questionado pelo poder público. Contra aqueles que alegarem a "liberdade de imprensa", afirmo que esta só exstirá no dia em que nenhuma entrevista puder ser publicada sem prévia aprovação do participante. Quando o direito de resposta estiver acessível aos difamados e quando estes meios de comunicação, de fato,  se democratizarem. Até lá, o que existe é hipocrisia e uma mídia a serviço de gestores como representados por Dória. Quem achar que este texto está exagerado, consulte:

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Foie gras

Está chegando ao Brasil o Foie Grás Ético. Você nã conhece? Pobre! Trata-se de um fígado de Ganso ou Pato, que é extraído após um genial processo artificial de engorda e  tenta imitar um processo natural que algumas espécies desenvolvem em certa época do ano. No Brasil, em SC, esse processo era feito de uma forma considerada "não ética". Nas últimas semanas antes do abatimento, os animais são submetidos à uma introdução forçada de milho cozido até 8 vezes ao dia, para que o fígado trabalhe até se estressar. A técnica utiliza um tubo de 20 a 30 centrímetros que é introduzido forçadamente no esôfago do animal. Os adeptos de tal prática defendem que a criação em ambiente aberto e à base de uma espécie de noz, torna o processo menos cruel, portanto, essa seria uma forma "ética". Pergunto: qual o limite de alguns de nossa espécie (humana) para satisfazer seus caprichos? Forçar o esôfago de um animal, força-lo a uma alimentação indesejada para que se possa "degustar" um órgão doente e saboroso. Um animal passa pelo sofrimento de dias, semanas para compensar o nosso prazer de quinze minutos. Resta saber quem teria sido o infeliz que juntou o termo "ética" num assunto desses?
 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

denúncia

Do blogue do Sakamoto, um vídeo bem interessante, feito de forma independente, sobre a violência em terras indígenas no Brasil.

http://blogdosakamoto.uol.com.br/2011/11/21/doc-denuncia-processo-de-genocidio-de-povo-indigena/

Para aqueles que quiserem se informar mais... outro vídeo, de 2006/7. O ponto alto se deve a um dos fazendeiros dizendo que os índios são propriedade.

http://www.youtube.com/watch?v=q9esNX7bzHY

Coisas que o Datena não mostra.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Três primeiras medidas ditatoriais; necessárias!

O Grande Irmão do BARRAZIL determinou que, a partir de 01 de janeiro de 2012, ano do FIM, ficará terminantemente proibido:
 - cantar parabéns em restaurantes, barzinhos e lugares públicos do gênero
 - tocar Macarena em festas de aniversário, casamento, formaturas e baladas
 - a utilização de alho-poró como ingrediente de culinária

o primeiro édito serve à todos,
o segundo, especialmente às tias, tiazonas, avós e velhinhos de modo geral
o terceiro às cunhadas, veganos, naturalistas e afins